MAQUINA.

O trio lisboeta MAQUINA. está hoje a anunciar o seu segundo álbum ‘PRATA’, com lançamento marcado para 5 de abril pela Fuzz Club, e a partilhar o primeiro single ‘denial’. Em apoio ao lançamento, MAQUINA. irá em breve iniciar uma digressão europeia com A Place To Bury Strangers em abril, seguida de aparições em festivais no Primavera Porto, Sonic Blast e Fuzz Club 2024. Inspirando-se na repetição minimalista do krautrock, na batida da techno industrial e na EBM, MAQUINA. exploram os limites desses géneros com força, esculpindo um som cheio de adrenalina igualmente adequado a salas escuras e suadas e à pista de dança. No novo single, MAQUINA. escrevem: “denial é sobre um conflito interno e contemplação inquieta. As letras cruas e assombrosas exploram a luta para encontrar consolo dentro de si mesmo, no meio de um mar de emoções conflituosas. O pedido para ‘desligar-me’ ecoa o anseio por um descanso diante de uma escuridão avassaladora.”

Embora o seu som possa estar direcionado para a pista de dança – ‘PRATA’ segue o seu álbum de estreia de 2023, intitulado de forma apropriada ‘DIRTY TRACKS FOR CLUBBING’ – esta é uma música de dança orgânica que é igualmente punk e psicodélica, tocada por um trio de guitarra-bateria-baixo em pleno vigor, sem um sintetizador à vista. Tendo já acumulado uma reputação notória em Portugal pela energia total dos seus espetáculos ao vivo (como evidenciado neste vídeo ao vivo transmitido pelo Canal180), não é tarefa fácil replicar isso em estúdio, mas em ‘PRATA’ eles conseguiram exatamente isso – graças a uma abordagem criativa amplamente enraizada na improvisação, tanto em palco como em estúdio.

Descrevendo ‘PRATA’, gravado e co-produzido por Carlos de Jesus (Sunflowers) nos Arda Recorders, eles escrevem: “Este álbum foi composto espontaneamente no estúdio ao longo do ano de 2023. É música de cor, mergulhando em profundezas e dimensões que ressoam com escala e contraste. Juntando sons para fazer barulho e juntando barulho para fazer sons. Enfatizando texturas que evocam sentimentos e paisagens sonoras em vez de depender apenas de narrativas textuais. A música dá vida a telas auditivas, pintando panoramas sonoros que se projetam num mundo de sensação tátil e experiências imersivas.”